O médico pediatra que foi agredido em Florianópolis quando chegava para trabalhar na Unidade de Pronto Atendimento 24 horas do Sul da Ilha de SC, teve alta depois de quase quase dois meses internado. A informação foi confirmada pela assessoria do Hospital Baía Sul, na tarde desta sexta-feira (28).

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Cláudio Santos Pacheco passou mais de um mês internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Baía Sul, sedado e respirando com auxílio de aparelhos. Devido a melhora do estado de saúde, foi liberado do estabelecimento. A data em que recebeu alta hospitalar, no entanto, não foi informada.

O caso ocorreu no dia 5 de janeiro, quando o pediatra foi perseguido até chegar ao local de trabalho, segundo informou a Polícia Militar na ocasião. Em seguida, foi atacado no pátio da UPA por três agressores. Após 12 dias do ocorrido, duas pessoas foram presas preventivamente pela Polícia Civil, apontadas como autoras da agressão.

O delegado que coordenou as investigações, Ronaldo Moretto, disse que o ataque foi motivado por uma discussão de trânsito na Ponte Pedro Ivo Campos, na entrada da Ilha, e que os autores teriam perseguido o médico até o local de trabalho, onde ocorreu o espancamento. A dupla de 38 e 23 anos confessou o crime durante depoimento, conforme o delegado, e vai responder por tentativa de homicídio.

Laudo da perícia

Ronaldo Moretto informou que ainda não ouviu o médico, porque a vítima não está em condições de prestar depoimento. Ainda, segundo o delegado, o laudo pericial foi enviado à polícia nesta semana e confirmou a identidade de um dos suspeitos.

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— O laudo deu positivo para o sangue de um dos envolvidos. Os dois suspeitos continuam presos preventivamente — afirmou.

A Polícia Civil segue com as investigações.