Protagonista de um feito inédito para a vela feminina do Brasil, juntamente com Isabel Swan, a velejadora brasileira Fernanda Oliveira afirmou que os últimos dois dias que antecederam a conquista da medalha de bronze na classe 470 foram complicados.

Continua depois da publicidade

– Ontem (domingo) foi complicado, porque nós só treinamos. Foi difícil dormir nas duas últimas noites – apontou a gaúcha, de Porto Alegre, ao Sportv.

Por um momento na regata desta segunda-feira, as brasileiras, que venceram a prova, chegaram a estar com a mão na prata, mas a embarcação holandesa se recuperou e impediu a conquista do segundo lugar. Contudo, Fernanda se mostrou tranqüila com o resultado.

– Sabia que havia a possibilidade da prata, mas pelo histórico de resultados destas pessoas (das velejadoras holandesas) sabíamos que eram remotas as chances. Mas agora é curtir essa (medalha de bronze) e depois pensar na próxima – finalizou Fernanda.

A medalhista Fernanda Oliveira é blogueira do site especial de Olimpíada do cliRBS. Isabel Swan é carioca, nascida no Rio de Janeiro. Ambas representam o clube gaúcho Jangadeiros e treinam tanto em Porto Algre quanto na capital fluminense.

Continua depois da publicidade

Com a medalha histórica da dupla de velejadoras, a vela brasileira retoma a posição de esporte que mais trouxe medalhas para o Brasil em Olimpíada, com 15, ao lado do judô. Antes do início dos Jogos de Pequim, a modalidade era líder isolada, mas foi ultrapassada com os três bronzes de Leandro Guilheiro, Tiago Camilo e Ketleyn Quadros.