A vitória por 1 a 0 sobre o Fluminense teve a mão do técnico interino Odair Hellmann. Sob pressão em função da goleada por 5 a 0 sofrida para o Grêmio na 17ª rodada, na Arena, o Inter conseguiu os três pontos com propriedade e controle de jogo, segundo o próprio Odair definiu em entrevista coletiva após a partida no Beira-Rio.
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– Entramos um pouco nervosos, perdemos o controle da bola. Tínhamos um meia com qualidade de passe, e infiltração. Depois, controlamos o jogo até os 40 minutos. No segundo tempo, não só a expulsão (do Fluminense), fomos donos do jogo, com finalização. Fizemos um bom jogo, consistente. Com as expulsões, não mudamos nosso posicionamento. Mantivemos uma estrutura sólida – avaliou o interino.
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A declaração do vice de futebol, Carlos Pellegrini, de que projeta anunciar o nome do novo técnico do Inter até o final de semana, põe em dúvida a presença de Odair frente ao time diante do Cruzeiro, no domingo.
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Os três pontos, o respiro na tabela e o alívio ao vestiário colorado já põe Odair como um dos nomes preferidos pela torcida para assumir o “cargo-tampão” até dezembro. Quando perguntado se estaria pronto para assumir a função, o discurso parece estar pronto:
– A palavra pronto é difícil de encarar. Eu me sinto preparado pela eficiência e qualificação. Me sinto preparado. Se a gente achar que está pronto, bate no teto e vai só ladeira abaixo. Quero estar sempre buscando – disse.
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Confira outros trechos da entrevista coletiva de Odair:
Protesto e pós-clássico
“A gente passou, claro, por momentos tristes. E tem que passar, entendeu? Além de uma partida sólida em todos os sentidos, tivemos uma postura sólida. No início, um pouquinho mais intranquilo. Mas depois veio com a gente, dois dias com pouquinho de apreensão. Precisamos de todos os setores juntos. Nós, jogadores juntos, vamos plantando sementinha, para conseguir uma retomada.”
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Laterais
“Temos que entender que os dois meninos ascenderam muito rápido, surgiram e tiveram personalidade para assumir a camisa de titular. Com certeza, a carreira é feita de altos e médios. Jogador mais maduro passa, durante o ano, sua carreira. Imagina o menino, sai da base, dá resposta positiva, assume. E acontece um erro. Esses meninos precisam de apoio, são meninos, tem qualidade. Se precisam de confiança, vamos dar. Oscilaram um pouco, mas já vão retomar. É questão de achamarmos, acolher, que vão dar resposta positiva.”
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Torcida impaciente
“Estava ansioso. Mas eu tinha que ter calma naquele momento. Sabia que o torcedor ia pressionar para colocar mais atacante. Não se ganha assim, colocando um, dois centroavante lá na frente, e sem se proteger. E perder. Tirei um volante, mas mantive um tripé com um passador. E coloquei mais um atacante. Talvez, eu elevasse para frente, a entrada de Moura. Mas ele (Geferson) tomou o cartão e já fiz a substituição. Ela estava prevista para 35 e 38 (minutos). Tinha jogador cansado. Tudo isso foi pensado. Claro que cria uma ansiedade, mas precisa ter tranquilidade.”
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