Ao chegar à seção eleitoral na manhã deste domingo em Criciúma, o governador de Santa Catarina, Eduardo Pinho Moreira (MDB), lamentou o fato de não poder votar em nenhum candidato do partido. Nem Mauro Mariani, nem Henrique Meirelles, chegaram ao segundo turno no Estado e no país.
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– Foi uma pena. Gostaria muito de votar no MDB. Fico triste. Tem que respeitar. Há um sentimento de mudança no Brasil, e em Santa Catarina isso é muito claro. Sei que o MDB voltará a ser protagonista do processo político brevemente.
Pinho Moreira disse estar alinhado ao “vento de mudança” ao votar em Jair Bolsonaro e Comandante Moisés, ambos do PSL. E voltou a criticar o candidato do PSD, Gelson Merisio, embora sem citá-lo nominalmente:
– Vou no 17. E aqui em Santa Catarina, claramente, por conhecer o 55, voto no 17. Sei que a proposta é muito mais verdadeira e honesta do que a do outro.
Na quinta-feira, Pinho Moreira atacou Merisio: “cadeia nele é questão de tempo”, escreveu.
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– A postagem no Twitter foi uma reação às mentiras ditas ao vivo – justificou.
Pinho Moreira assumiu em 16 de fevereiro, após a renúncia de Raimundo Colombo (PSD), momento que marcou o fim da aliança que governava o Estado. Ele disse que vai entregar o governo, com um déficit de R$ 700 milhões, segundo ele, menos da metade da previsão inicial de R$ 2 bilhões.
– Meu mandato está apresentando resultados. Ao assumir, estabeleci duas prioridades absolutas: saúde e segurança. A redução de 40% nos assassinatos em Joinville é uma conquista – destacou.
A partir desta segunda-feira, Pinho Moreira promete deflagrar a transição “de forma transparente” para o futuro governador:
– Às cinco da tarde terminamos a festa e começamos o mundo real, em que as promessas de campanha começam a ser reavaliadas em função da realidade que se encontrará no Brasil e no Estado.
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