Mazola Júnior costuma analisar em detalhes os jogos do Criciúma após o apito final nas entrevistas, mas após a derrota por 3 a 0 diante do CSA o comandante foi mais sucinto do que o habitual. O técnico reconheceu que vários atletas atuaram abaixo do esperado e também assumiu para si parte da culpa.

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— Não competimos em momento algum do jogo. Fomos pouco agressivos a marcar e menos ainda a jogar. Tentamos trocar, colocar sangue novo para ver se melhorava. Chegamos duas ou três vezes, mas é muito pouco. É um dia para esquecer — avaliou Mazola, em entrevista ao repórter Jota Éder, da rádio Eldorado, de Criciúma.

Entre os atletas cuja atuação não agradaram o treinador estão Carlos Eduardo, Elvis e Vitor Feijão, mas Mazola não detalhou avaliações individuais. Por outro lado, ele poupou das críticas o meia Patrick, de 19 anos, estreante no Tigre.

— A gente joga com três volantes, mas quando a bola chega no meia tem que ir para frente. É algo que cobramos muito dos nossos meias. Isso o Patrick cumpriu — afirmou Mazola.

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Na avaliação dele, foi um jogo para dar um choque de realidade no Tigre.

— O futebol é resultado, então vamos começar a inverter o discurso e pensar exclusivamente nos 45 pontos, para que todos caiam na realidade. Vamos parar com essa conversa de G-4, de que vamos brigar lá em cima. Agora temos que colocar os pés no chão e assumir o grande objetivo nosso na competição, que é chegar aos 45 pontos — sentenciou o treinador.

Para encerrar a sequência negativa, o Criciúma volta a campo na próxima terça-feira (28). No Heriberto Hülse, o Tricolor recebe o Guarani, em compromisso marcado para as 19h15min.

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