Depois de uma frustrante sequência de dois jogos em casa e apenas um ponto conquistado, o Criciúma embarca no início da tarde desta quarta-feira com destino a São Paulo, onde encara o São Bento às 20h30min de sexta-feira. Na bagagem, mais preocupação do que otimismo. Além dos cinco desfalques – quatro só na defesa -, o time carrega o desgaste e a pressão de chegar logo à pontuação necessária para fugir do rebaixamento.
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O técnico Mazola Júnior admitiu estar “muito preocupado” com o desenrolar da situação no Tigre. Segundo ele, era previsível a queda de rendimento em razão do desgaste, uma vez que o grupo é mais enxuto e limitado do que a maioria dos adversários.
— Para conseguir os 45 pontos, esticamos muito essas cordas. (Os jogadores) Tiveram que trabalhar sempre no limite, sempre no máximo. Agora é normal, no fim da temporada, que algumas cordas dessas venham a estourar. Eu, sinceramente, vou confessar: estou muito preocupado. O nosso calendário daqui para o fim não é muito bom. Estou extremamente preocupado com a situação em que nos encontramos. — disse o comandante.
A novidade positiva é a volta dos jogadores titulares do meio para frente. No último treino antes da viagem, nesta quarta-feira pela manhã, Mazola esboçou o time com Belliato; Carlos Eduardo, Sandro, Fábio Ferreira e Iago; Liel, Eduardo, Marlon Freitas e Élvis; Vitor Feijão e Zé Carlos.
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— O trabalho que nós fizemos nesta semana foi visando o problema que demonstramos nos dois jogos em casa: a construção de jogo de um lado para o outro. Temos estatísticas apontando que, se você insistir em mais de quatro jogadores numa faixa do campo, a tendência é de 80% de perder a posse de bola. Então trabalhamos exatamente isso, como vínhamos trabalhando. A gente espera que, com a volta dos jogadores que estão mais habituados a esse sistema de produção, de jogo, possamos melhorar nesse aspecto — detalhou Mazola.
O Criciúma busca alcançar o quanto antes os 45 pontos para se livrar matematicamente do rebaixamento e já iniciar o planejamento para 2019. Uma segunda meta é terminar ao menos na 12ª colocação, para que os times de base possam jogar a Copa do Brasil nas categorias sub-20 e sub-17 no ano que vem.
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