Em meio a tantas bailarinas que passam pelos corredores da Feira da Sapatilha, do Festival de Dança de Joinville, uma moça esguia e meio tímida chamava a atenção, mesmo que passasse bem quietinha pelos outros participantes.

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– Olha ali, é a Mayara Magri? – perguntava uma bailarina para outra, a câmera já em punho para cometer a tietagem.

Apenas três anos separam a moça de 19 anos dos outros participantes do Festival de Dança. Em 2010, Mayara Magri desembarcou em Joinville pela última vez para dançar e levou o prêmio de melhor bailarina depois de dançar o Pas-de-Deux de “Cisne Negro”, representando a Escola de Dança Petite Danse, do Rio de Janeiro.

Naquele ano, garantiu a vaga para o Grand Prix de Lausanne, na Suíça, e recebeu o primeiro lugar e o prêmio de melhor bailarina na escolha do público. Com o prêmio, veio a bolsa para a Royal Ballet School, de Londres, para onde embarcou em setembro de 2011.

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Agora, já contratada pelo The Royal Ballet, Mayara passeia tranquilamente pelos corredores do Festival de Joinville, mas alguma coisa mudou. A cada passo, uma parada e alguns sorrisos para as câmeras.

– É lindo voltar e ser reconhecida pelos participantes, porque já faz três anos desde que dancei aqui pela última vez – comenta a bailarina.

Em férias no The Royal Ballet, Mayara aproveita para ficar em Joinville até domingo, assistindo às apresentações e divulgando a marca que a patrocina, presente da Feira da Sapatilha.

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