Depois de 16 anos, o técnico Mauro Ovelha vai voltar a pisar no gramado do Estádio Domingo Machados de Lima, em Concórdia, desta vez não como jogador do time local, mas como técnico do adversário.
Continua depois da publicidade
O técnico da Chapecoense tem boas lembranças de sua passagem por Concórdia. Ele chegou no clube em 1991, depois que saiu do Criciúma.
No primeiro ano, foi vice-campeão da Segundona, perdendo a final para o Juventus. Em 1992, conquistou o título, com uma vitória por 2 a 1 diante do Canoinhas. De 1993 a 1995 só não defendeu o Concórdia em 1994, quando foi para o Ypiranga, de Erechim. Ovelha calcula ter feito entre 35 e 40 gols pelo Concórdia, em quatro anos.
– Eu batia pênalti, cobrava falta, escanteio e fazia gols de cabeça – lembrou.
Continua depois da publicidade
Alguns deles foram contra a Chapecoense.
– Fiz o gol da vitória por 1 a 0 no jogo em que o Lúcio chutou o galo – lembrou Ovelha, no episódio em que o então zagueiro da Chapecoense foi expulso depois de chutar a mascote do Concórdia.
O treinador da Chapecoense lembra com carinho da sua passagem no clube que agora é seu rival.
– Tenho muitos amigos lá – garante.
Apesar da importância do jogo e a rivalidade entre os times, Ovelha não tem receito que a partida tenha briga entre torcidas. Sua maior preocupação é com o time do Concórdia.
– Eles melhoraram muito após a chegada do Amauri – destacou.