Brusque e Inter de Lages têm a chance de avançar mais um degrau na missão de fazer história e garantir o acesso à Série C do Brasileirão. Lideradas por Mauro Ovelha e Waguinho Dias, as duas equipes encaram grandes desafios neste fim de semana.
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Mauro Ovelha, técnico do Brusque: “Estamos bem confiantes”
Vocês jogam neste sábado, às 17h, no Estádio Walter Ribeiro, em Sorocaba (SP), contra o São Bento. O empate por 0 a 0 em casa não foi tão ruim assim por causa do regulamento. O que você acha?
É, podemos dizer que, dos piores resultados que poderiam acontecer com a gente, esse foi o melhor. Podemos passar para as oitavas, podemos até ter outro 0 a 0 e conseguir a classificação nos pênaltis. O empate com gols é nosso. Até por isso estamos bem confiantes. O nosso desempenho nos últimos dois jogos é que nos deixa confiantes. Sabemos que vamos encontrar muitas dificuldades, mas o nosso grupo está reagindo muito bem a essa fase da competição.
Você perdeu atletas importantes depois do Catarinense. Como foi montar esse time para a Série D?
Em relação à parte financeira, perdemos muito. Hoje, o Brusque gasta 50% do que gastava no Catarinense. Perdemos três importantes jogadores: Assis, Alemão e Maurício. Trouxemos outros atletas dentro do que a nossa folha permitia. Vamos enfrentar um time que gasta, talvez, quatro vezes mais que nós, porém isso não entra em campo e as nossas chances são iguais às deles.
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O goleiro Zé Carlos, ex-Criciúma e Avaí, é um desses atletas importantes do teu elenco?
Ele tem feito a diferença desde o início da competição. Ele é um jogador de alto nível e acho que perdeu mercado aqui no Estado, mas está mostrando que pode ajudar muito ainda na carreira dele.
Você gosta fórmula de disputa da Série D?
Eu gosto. O nosso meio de trabalho é feito de desafios e emoção. O profissional tem que saber viver esses momentos como agora, de tensão. Pela nossa situação na fase de classificação, vivemos o mata-mata há muito tempo. Vamos para mais uma luta.
Waguinho Dias, técnico do Inter: “Nunca vi os torcedores tão empolgados”
Depois de vencer no Rio Grande do Sul, por 2 a 1, vocês têm uma grande vantagem neste domingo, às 11h, contra o Caxias no Estádio Vidal Ramos Júnior. Como não se empolgar?
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Conversei bastante com o grupo e deixei claro que a empolgação tem que ser da torcida. Desde que cheguei aqui, nunca vi os torcedores tão empolgados com o nosso momento. Claro que foi um ótimo resultado, mas o jogo lá foi muito aberto e igual. O Caxias poderia ter vencido também. Por isso, em Lages, vamos jogar para ganhar. Se a gente fizer um gol, eles precisam de três para conseguir a classificação. Além disso, qualquer empate é favorável para a gente chegar nas oitavas e podemos até perder por 1 a 0.
Por causa do Marcelinho Paraíba, a bola parada do seu time é muito forte?
Sem dúvida. Mas não podemos descartar que o Caxias também tem uma bola parada muito forte. Eles têm atletas muito altos. Mas eles também têm que ter cuidado com a gente. Ele é diferente tanto na batida frontal quanto lateral. E até por isso pedimos mais calma para os nosso atletas. Além disso, temos que provocar as faltas perto da área. Não podemos desperdiçar uma bola tão forte como a do Marcelinho.
O que acha da fórmula da Série D?
A Série D deveria ser igual a Série C, e a Terceirona igual as séries A e B. Na nossa série, é muito difícil contratar, porque não sabe até quando vai ter campeonato. Tem atleta que prefere jogar em outros times que terão calendário até o fim do ano.
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O Inter cresceu no momento certo na Série D?
Começamos bem o campeonato, mas não tivemos os resultados. Agora, estamos fortalecidos, essa é a diferença. O grupo está acreditando muito.