Depois de muita comemoração pelo título catarinense, prêmio de melhor treinador e contrato renovado, o técnico Mauro Ovelha curte o período de folga com a família. Merecido.
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Ovelha aproveita os dias de descanso com a esposa Gisele Raimundo, a filha Anne Karoline Grasel, a cunhada Sâmya Raimundo e a enteada Maria Eduarda Frances na chácara do presidente de honra da Chapecoense, Izair Gambatto, onde está morando. Para alegrar ainda mais a vida da família e encher de orgulho o campeão, mais uma mulher está a caminho na vida de Mauro Ovelha. Gisele está no sexto mês de gravidez e o título da Chapecoense já provocou uma mudança.
– O nome era para ser Isadora, mas, com o título estadual, será Isadora Vitória – contou, feliz, a mãe.
A tranquilidade da chácara fez bem para Mauro Ovelha, que está em seu segundo casamento. Lá, ele conseguia pensar melhor sobre a formação da equipe e ficava longe de perturbações extracampo. O local tem lago, pista de caminhada, boliche e campo de futebol. Mas só após a final do campeonato é que Ovelha jogou sua primeira partida.
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– Como não tinha jogado antes, melhor não mudar – disse o treinador, que é bastante supersticioso.
Ele chegou a pedir para doar um cachorro preto no ano passado, depois de algumas derrotas. Sorte de Maria Eduarda que neste ano o time foi bem e ela pôde ficar com a Lady, cadela da raça yorkshire que é seu bichinho de estimação.
Ovelha usa o mesmo sapato há dois anos. A calça jeans ele teve que trocar no jogo do returno contra o Brusque, pois já estava rasgando. A camiseta cinza, sua marca registrada, acabou sendo doada para um amigo após a final. Mas o treinador já avisa:
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– Vou arrumar outra igual.
Até um vaso amarelo que foi presenteado antes da final esteve ameaçado após a derrota para o Criciúma.
Ovelha gosta tanto de futebol que até nas folgas prefere ficar em casa vendo jogo. A família vive todos os momentos intensamente e, às vezes, sofre junto. Gisele nem queria voltar a Chapecó, por conta dos xingamentos de 2010, quando o marido foi demitido, com o time quase rebaixado. O treinador já tinha contato com o Brusque, mas preferiu o Verdão.
– Era arriscado, mas a possibilidade de ganho era maior – confessou Ovelha, que acertou na aposta.
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