Quando o árbitro Célio Amorin apitou o final da partida contra o Criciúma, os jogadores da Chapecoense voltaram para o vestiário pela primeira vez em todo o Campeonato Catarinense sem marcar gol em uma partida. O técnico Mauro Ovelha e os jogadores acreditam que esse “momento raro” não irá se repetir no confronto de volta e, por isso, o otimismo é forte.

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Ovelha admite que a defesa falhou no gol do Criciúma. Ele classificou como muito boa a marcação durante a partida, exceto quando Talles balançou as redes.

– Infelizmente nos descuidamos na hora do gol e demoramos para reencontrar o ritmo de jogo – destacou.

Sem Grolli e Aelson, suspensos pelo terceiro cartão amarelo, Mauro Ovelha criticou o árbitro Célio Amorin, que deixou de aplicar cartão ao meia Roni. O principal jogador do Tigre estava pendurado com dois cartões e se levasse mais um amarelo não jogaria em Chapecó.

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– O Roni era “intocável” no campo, ninguém podia encostar nele, mas fez duas faltas duras em sequência e o juiz nem deu cartão – reclama o técnico.

Ninguém fez clima de “terra arrasada” no vestiário após o jogo. O lateral-direito Thoni, que pode ser reforço do Criciúma para a Série B do Campeonato Brasileiro, entende que a missão é complicada, mas longe de ser difícil.

– Um gol para nós é suficiente, vamos jogar em casa ao lado do nosso torcedor. Lá somos muito fortes – avisa o lateral do Verdão do Oeste.

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O atacante Aloísio, que sentiu a coxa direita e foi substituído na segunda etapa não chega a preocupar o departamento médico do clube. A alteração teve como propósito maior preservar o atleta para o próximo domingo.