Cientistas canadenses disseram nesta quarta-feira que amostras do vírus A (H1N1) da gripe suína recolhidas em duas províncias canadenses são geneticamente idênticas a outras amostras procedentes do México.

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Apesar do nome, a gripe suína não apresenta risco de infecção por ingestão de carne de porco e derivados.

Os cientistas do Laboratório Nacional de Microbiologia canadense foram os primeiros a determinar a sequência do material genético do vírus, e acrescentaram que isso significa que a diferença da gravidade dos casos do México e do Canadá não é porque os vírus pertençam a diferentes cepas.

Ontem, as autoridades confirmaram que o Canadá tinha 165 casos de infecções da gripe suína. Todos os casos, exceto um, foram descritos pelos médicos como leves. O único grave é o de uma menina hospitalizada na província de Alberta.

No entanto, no México, 42 pessoas morreram por causa da doença. Nos Estados Unidos, houve mais duas mortes atribuídos à infecção do vírus A (H1N1).

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Frank Plummer, diretor científico do Laboratório Nacional de Microbiologia, disse que, já que as amostras do vírus são praticamente idênticas do ponto de vista genético, a razão pela qual a doença é mais grave no México que no Canadá pode ser devido a diferenças genéticas entre os pacientes.

O sequenciamento do material genético do vírus A (H1N1) também permitirá estabelecer quando o vírus foi transmitido aos humanos e ajudará a preparar uma vacina, acrescentou Plummer.

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