Quais as chances de uma pessoa encontrar o amor? Não se costuma ter essa resposta na ponta da língua, mas é certo que em Londres a situação é difícil -estatisticamente falando. O professor e pesquisador de Economia Peter Backus, da Universidade de Warwick, ficou imaginando porque ele não tinha uma namorada. Para encontrar uma explicação razoável à pergunta, ele aplicou suas habilidades matemáticas para calcular a probabilidade de se dar bem em 2010.
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O resultado não é nada animador para Peter, que tem 31 anos, e por consequência para outros britânicos: a chance de ele encontrar um amor em uma noite fora de casa é de 1 em 285 mil. Peter utilizou a chamada Equação Drake para chegar à triste conclusão.
A publicação New Scientist leu o artigo do rapaz (chamado Porque eu não tenho namorada: Uma aplicação da Equação Drake ao amor no Reino Unido) e explicou aos leigos como isso funciona. A equação foi criada pelo astrofísico Frank Drake para estimar o número de civilizações extraterrestres que seria possível encontrar na nossa galáxia.
O resultado da lógica aplicada ao amor em Londres foi o seguinte: é mais fácil encontrar aliens do que o verdadeiro amor. Em números: ele tem 0,00034% de chances de achar um amor. Os critérios usados por Peter foram o grau de instrução de potenciais candidatas a “alma gêmea”, idade (24 a 34 anos) e características que ele considera atraentes.
Há cerca de 10,5 mil mulheres no Reino Unido que preenchem todos os requisitos de Peter, porém ele ainda retirou da conta as mulheres indisponíveis por já serem casadas ou estarem namorando e outras que não se interessariam por ele (somente uma a cada 20 mulheres iria querer namorá-lo).
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Ou seja: como há cerca de 10 mil civilizações com potencial de comunicação extraterreste, segundo a Equação Drake), a lógica do professor que diz que é mais fácil encontrar um ET do que a namorada ideal.