O Tupi de Gaspar tem duas alternativas para chegar às finais da Segundona: vencer o Caxias e o Catarinense e torcer por tropeços dos adversários. Apesar da difícil missão, a diretoria do clube está satisfeita com a campanha da equipe no campeonato. “Foi nossa primeira experiência no profissional e não fomos saco de pancada”, avalia o diretor de futebol Rosiel Morelo. Prós e contras Se por um lado a diretoria alviverde se orgulha de conseguir pagar os salários dos jogadores em dia, que não é virtude e sim uma obrigação. Por outro, lamenta o fato de não ter investido na comissão técnica. A falta de um preparador físico prejudicou o rendimento do time na Segundona. Aliás, são poucas as equipes que se preocupam em contratar tão importante profissional. Pela cidadania Entre altos e baixos, com administração ideal ou não, a verdade é que o Real está a seis pontos de integrar a elite do futebol catarinense em 2002. E o time blumenauense foi conquistando seu espaço sem as mínimas condições financeiras. Será que nesta reta de chegada a iniciativa privada ou mesmo o poder público, não vão se sensibilizar com a situação dos jogadores, muitos deles, pais de família, que estão há quase três meses sem ver um real sequer? Tudo ou nada Sem os meias Flávio Gaúcho, que se transferiu para a Polônia, Souza e Gralha, lesionados, o Catarinense perdeu para o Guarani, em Palhoça, por 2 a 1. Agora o time de Ilhota vai ter que vencer o Tiradentes para continuar sonhando com a classificação. Valendo em dobro Além de promover a confraternização e o desenvolvimento esportivo em Santa Catarina, os Jogos Abertos também proporcionam às cidades-sedes uma sensível melhoria na estrutura física. Em Itajaí, por exemplo, ginásios como o Gabriel João Collares, que há muito tempo precisava de uma reforma, ficou novinho em folha graças aos recursos liberados para a competição. O município também receberá a primeira pista sintética do Estado. Obras que dificilmente seriam feitas em outra ocasião.
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