O serviço de táxi foi regulamentado no ano passado em Massaranduba e, mesmo assim, taxistas clandestinos continuam oferecendo o serviço na cidade. A Prefeitura tem feito uma força tarefa para frear essa ação. Uma das medidas previstas para o próximo semestre, por exemplo, é o estudo para abertura de novo edital de concessão para que os táxis clandestinos possam se regularizar.
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Atualmente, são sete táxis que possuem concessão para trabalhar em Massaranduba. O fiscal da Divisão Tributação, Adamir Isidoro Kolacki, afirma que todos os taxistas do antigo sistema foram avisados sobre a nova regra, criada com o objetivo de organizar o sistem de táxis na cidade. Entretanto, nem todos quiseram participar.
– Quando fomos abrir o edital, conversamos com todos os taxistas do antigo sistema porque não queríamos tirar a fonte de renda de ninguém. Pelo contrário, nosso desejo é que todos estejam regulamentados – explica.
Os táxis regulamentados são brancos, com adesivos de identificação azuis e amarelos. Ainda levam o número do ponto e o número do alvará de liberação para fortalecer o serviço, conforme Kolacki. A concessão é de dez anos, podendo ser renovada para mais dez anos.
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– Adotamos a cor branca por ser vendida em série e não gerar nenhum custo a mais para o taxista. Já os adesivos de identificação servem para trazer a segurança de um serviço regulamentado para a população – enfatiza.
A Prefeitura enfrenta a dificuldade de pegar em flagrante os táxis clandestinos. Segundo Kolacki, foram contabilizados quatro veículos sem alvarás.
– Para conseguir o alvará, é necessário ter há mais de dez anos a carteira de habilitação, não ter cometido nenhum crime, ter o carro de um ano específico e as taxas do serviço – explica.
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A multa por atuar sem licença é de R$ 298 e a cada reincidência será acrescentado R$ 100 na multa. A Polícia Militar pode conceder um Termo Circunstanciado que é encaminhado a Delegacia para o registro do Boletim de Ocorrência.
– Estamos trabalhando em uma força tarefa com apoio da Polícia Militar. O motorista flagrado praticando a “carona solidária ou carona paga” está cometendo um crime – destaca.
Kolacki afirma que as placas dos veículos clandestinos já foram identificadas. Com isso, a PM e as policias rodoviárias estão avisadas para abordar estes automóveis.
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Os prejudicados
Massaranduba tem quase 15 mil habitantes, segundo IBGE de 2010 e, atualmente, apenas sete carros estão autorizados a prestar o serviço de táxi. O primeiro taxista a fazer parte dessa estatística foi Frederico Guilherme Schoene.
– Gosto de andar dentro da lei, por isso participei do primeiro edital de concessão. É um serviço que dá retorno para os taxistas, pois a cidade ainda não tem transporte público coletivo – afirma.
Segundo Schoene, os gastos com as taxas para estar regularizado devem chegar até R$ 4 mil. Mas ele garante que compensa os gastos, pois a cidade é pequena e os clientes acabam se tornando fixos.
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Ele conta ainda que os táxis clandestinos ficam próximos dos pontos regulamentados. Quando um taxista sai, eles entram em ação e pegam os clientes que estão esperando o retorno do motorista.
– Geralmente, roubam os clientes daqueles que começaram há menos tempo ou daquelas pessoas que não tem um taxista fixo. Para o taxista, é ruim porque, além de perder os clientes, os taxistas clandestinos não colaboram com os impostos.
Ele destaca ainda que esta forma de agir não ajuda o município que, em tempos de crise, está arrecadando menos.
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Pontos de táxis regulamentados:
Ponto 01 – taxista João Neri de Souza: Rua 11 de novembro, em frente a Beber Esporte;
Ponto 02 – taxista Frederico Schoene: Avenida 7 de setembro, em frente ao mercado Sasse;
Ponto 03 – taxista Cilita Krutzsch: Rua 25 de julho, em frente ao terminal rodoviário;
Ponto 03 – taxista Jose Ricardo Ferreira Chaves: Rua 25 d julho, em frente ao terminal rodoviário;
Ponto 04 – taxista Luiz Zenevisch: Rua 11 de novembro, em frente ao mercado Pimental;
Ponto 06 – taxista Marcilene Griboski Costa: localidade 1º Braço do Norte, em frente ao posto de saúde;
Ponto 07 – taxista Amanda Janke Simon: Rua 11 de Novembro, em frente à panificadora Bauer.