Um massagista de São Bento do Sul foi condenado a seis anos de prisão após estuprar uma cliente durante uma consulta. Além da detenção, o homem ainda terá de pagar uma indenização de R$ 10 mil por danos morais sofridos pela vítima.
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Conforme a denúncia do Ministério Público, o crime aconteceu em fevereiro do ano passado na casa do homem, onde ele atendia como massoterapeuta. A mulher foi até o homem em busca dos serviços de massagem terapêutica, mas, assim que entrou na sala de atendimento, o denunciado já exigiu que ela ficasse apenas de calcinha, com pretexto de examiná-la.
Em seguida, usou as mãos para estuprá-la, sob o pretexto de estar investigando um suposto cisto que a mulher teria no útero, como cita o MP no processo. Para deter o abuso, a vítima tentou empurrá-lo, mas o homem usou da força para contê-la e continuou a violência sexual por cerca de dez minutos.
Após o término do suposto tratamento, o massagista ainda abraçou a mulher seminua contra a vontade dela e disse que iria “orar” por ela.
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Na denúncia, o Ministério Público citou que “o réu utilizou de sua alegada função de massagista terapêutico para angariar a confiança da vítima. Aproveitou-se do momento em que realizava o procedimento para perpetrar os atos libidinosos diversos da conjunção carnal”.
O denunciado foi condenado à prisão em regime semiaberto. A defesa do réu ainda pode recorrer da decisão, mas, como o acusado já cumpre prisão preventiva, ele não poderá recorrer em liberdade.
Outras denúncias
O promotor de Justiça Thiago Alceu Nart ainda alegou que existem outros três boletins de ocorrência, com vítimas diferentes, que denunciaram práticas semelhantes a esta que levou o massagista à condenação.
Um deles, inclusive, chegou ao conhecimento da polícia após este caso em que o homem já foi indiciado, e que fundamentou o pedido de prisão preventiva. A forma de agir do acusado nos casos relatados é, inclusive, a mesma.
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“Aproveitava-se do seu trabalho como massagista, para a prática de atos libidinosos contra a vontade das ofendidas”, ressaltou o Promotor de Justiça.
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