Um massagista de Xanxerê, no Oeste de Santa Catarina, foi condenado a 10 anos de prisão por abuso sexual cometido contra uma cliente, durante o atendimento. Ele também terá que pagar R$ 20 mil como indenização por danos morais à vítima.

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A sentença foi proferida recentemente pela Vara Criminal da comarca da cidade, já o crime ocorreu no dia 1º de junho deste ano, sendo que ele foi preso 28 dias depois. A Justiça lhe negou, ainda, o direito de recorrer em liberdade. Dessa forma, a prisão preventiva foi mantida e o homem inicia o cumprimento de sua sentença em regime fechado.

No decorrer das investigações, a vítima apresentou conversas por mensagens onde o homem se desculpava e oferecia ajuda. No entanto, ao ser interrogado ele chegou a alegar que não conhecia a mulher.

“Nos crimes sexuais, a palavra da vítima tem peso, uma vez que dificilmente o abuso é testemunhado. No caso, as palavras da vítima são extremamente coerentes e apresentam uma sequência lógica, além de também terem sido corroboradas por outros elementos de prova. Vale destacar que a vítima, em todos os questionamentos, foi uníssona em detalhar a conduta praticada pelo réu”, considerou a magistrada na sentença.

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Vítima chegou até o massagista por divulgações em grupo de mensagens

De acordo com a denúncia, a mulher que foi vítima do abuso ficou sabendo sobre os serviços de massagens oferecidos pelo homem através de um grupo de aplicativo de mensagens, onde a mãe dele divulgava seu trabalho.

Com dor muscular, em um sábado a mulher o procurou e, a princípio, a sessão foi realizada normalmente. Já quando ela estava se vestindo, o massagista teria dito que havia recebido “energias estranhas” que provocariam a morte dela em pouco tempo e sugeriu uma nova massagem.

A vítima aceitou e, a partir de então, ocorreu o abuso. A mulher descreveu na denúncia que seu corpo foi coberto, como ocorrera anteriormente, mas depois os peitos foram descobertos e massageados. Logo na sequência o homem aplicou a massagem na barriga e pediu licença para abaixar um pouco sua roupa íntima.

Nesse momento ele, então, vestiu uma luva áspera e introduziu o dedo no órgão genital da mulher, que tentou se desvencilhar, pedindo para que ele parasse, mas ele a segurou com o outro braço e disse para aproveitar o momento de prazer.

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A vítima relatou, ainda, que teve sangramentos durante o fim de semana e procurou atendimento médico na segunda-feira, quando foi constatada a lesão por agressão. A mulher também apresentou prints de conversas com o massagista, nas quais ele demonstrava preocupação com a situação e pedia desculpa.

Segundo o Tribunal de Justiça de Santa Catarina, na época do fato o homem já possuía condenação criminal por crime contra a dignidade sexual e cumpria pena em regime aberto.

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