O missionário mórmon Mason Wells, 19 anos, foi um dos que feridos no ataque terrorista no aeroporto de Zaventem, em Bruxelas. A diferença é que, para ele, não foi a primeira vez — nem a segunda.

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Em três anos, Wells sobreviveu a três atentados terroristas: além da Bélgica, ele estava em Paris nos ataques de novembro passado e em Boston, quando bombas explodiram durante a maratona da cidade.

— Foi o terceiro ataque dele. Vivemos em um mundo perigoso, onde nem todo é gentil e amável — disse o seu pai, Chad, à ABC.

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Para desespero de sua família nos Estados Unidos, o rapaz estava, na terça-feira, novamente no lugar errado na pior hora. Natural de Sandy, no Estado de Utah, Wells integra a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, e ficou ferido junto com outros membros da congregação que estavam no terminal atacado pelo Estado Islâmico.

Além de romper o tendão de Aquiles, o jovem sofreu queimaduras de segundo e terceiro graus no rosto e nas mãos. Apesar das lesões, ele passa bem, conforme familiares.

Os outros dois casos que assustaram os familiares de Wells foram registrados em Boston e Paris. Conforme a imprensa americana, em abril de 2013, Wells estava a uma quadra de distância da linha de chegada da maratona da cidade americana. Na ocasião, dois irmãos explodiram bombas que deixaram três mortos e 264 feridos. Mais tarde, em novembro do ano passado, o missionário estava na capital francesa no dia em que ataques terroristas, reivindicados pelo Estado Islâmico, causaram 130 mortes.

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