Ontem, tive um prazer inesperado, fui ver minha neta Luiza, como treinadora de ginástica rítmica com um grupo de alunos do Elias Moreira se apresentando nos Joguinhos da cidade.
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Depois que meu coração parou de acelerar, a memória fez um estrago. Lembrei de quando vim pra cá, há 13 anos, e as netas eram uns toquinhos de gente e faziam aulas de ginástica rítmica lá naquele mesmo pavilhão, orientadas pela Nessa e mais tarde pela Kátia.
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Era a festa das avós, não perdíamos um ensaio nem as apresentações. As mães ficavam conversando, trocando ideias sobre os collants das meninas, mas antes arrumavam umas cadeiras confortáveis para as avós. Era mesmo uma festa. A primeira vez que as vi se apresentando chorei um balde de lágrimas. Tão pequeninas e tão compenetradas.
Eu gostava de tudo o que via, todas as modalidades, menos os bastões, que aos meus olhos eram uns tacapes, e se caíssem na cabeça de alguém, certamente abririam ao meio. Mas nunca houve uma tragédia destas.
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As roupinhas, eram outro destaque, lindas, brilhantes, bordadas. E os coques na cabeça? Nunca elas achavam que estava bem firme. Margot é formada em fazer coques, e agora ajuda Luiza. Já pensou um coque se desmanchando no meio de um exercício?
Nunca achei que aquilo fosse a praia da pequena Luiza, mas Luiza é Luiza, e fez vestibular pra quê? Educação Física, só, sem uma segunda opção. E passou brilhantemente. Depois, começou a fazer dança contemporânea. É uma graça dançando. Não perco a oportunidade de vê-la dançar.
Thais também dançou muito, depois que deixou a ginástica, mas escolheu fazer Direito, e não tem tempo pra mais nada. Elas são lindas dançando, leves, soltas, brilhantes. Que o futuro delas seja tão bonito quanto estas danças que sempre me fizeram chorar. E Luiza achou a praia dela sem precisar procurar muito, estava lá dentro do coraçãozinho dela. Beijos orgulhosos desta avó coruja.