A notícia não dorme e não deixa o colunista Roberto Alves dormir. Uma raposa felpuda insone avisou o comendador multimídia sobre a decisão de que Marquinhos Santos seria o novo treinador do Figueirense e logo a manchete circulava com exclusividade no DC Esportes.

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A grande questão que domina o cenário do anúncio é a revolta da torcida do Fortaleza com a forma como Marquinhos Santos deixou o clube (veja a reação de jornalista do Jornal O Povo).

Os tricolores de aço, como são conhecidos no Nordeste, dormiram com técnico na disputa contra o Juventude, pelas quartas-de-final da Série C, e acordaram sem comando.

O clube coloca Hemerson Maria na vaga, nome já anunciado hoje pela manhã.

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Lembrei muito da decisão de Guto Ferreira (relembre), muito questionada quando da troca da Chapecoense, time de Série A, pelo Bahia, time de Série B.

Obviamente, nos dois casos, se questiona muito o dilema “opção de carreira” ou oferta salarial. E como condenar treinadores, se estes são dispensados também sem nenhuma lógica?

Fazer um julgamento nesta seara é muito delicado. Critiquei a decisão de Guto Ferreira, pelos elementos presentes naquela época. Muito leilão envolvido. A diretoria da Chapecoense, sempre muito correta, não merecia tal situação. Aliás, resolveu com muita habilidade e inteligência.

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Neste caso de Marquinhos, ainda não há evidências para uma avaliação concreta. Fato é que faltam apenas dois jogos para o Fortaleza resolver seu futuro. Mas há que considerar, também, que a troca é de Série C por Série A.

Enfim, tecnicamente a escolha feita pelo Figueira é ótima. Profissional ao mesmo tempo com ideias novas mas já com boa rodagem e experiências. Sabe trabalhar como novos atletas e tem visão tática interessante.

Marquinhos é um treinador que trabalha bastante a parte psicológica. Veja este vídeo de uma preleção antes de uma final:

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