Marquinhos, 37 anos, encerrou a carreira como queria: com o Avaí na Série A do Campeonato Brasileiro. Ter ficado no banco durante todo o empate com a Ponte Preta, seu último jogo como profissional, não ofuscou em nada a alegria do ídolo.
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Aliás, “o” ídolo, nas palavras dele:
— Saio do Avaí como o maior ídolo do clube em mais de 90 anos – afirmou.
Marquinhos disse isso sem qualquer ponta de arrogância. Garantiu ser o mesmo cara, da Serraria, de bermuda, que gosta de uma cerveja. Aliás, garantiu que vai acordar “de ressaca” domingo.
O meia destacou o comprometimento do grupo e citou que os problemas financeiros foram tratados com transparência pela diretoria.
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— Tem clube que é safado, se perde não paga. O Avaí nunca foi. Não paga porque não tem dinheiro. Paga quando tem. Quando não tem, Battistotti vai lá e fala. Estamos com salários atrasados, mas aqui tem jogadores homens, de caráter, que honram a camisa e colocam a bunda no chão. A gente sabia que a única salvação era subir para a Série A.
Subir e, se possível, ficar:
— Estou cansado de subir e a gente não se manter. A gente tem que fazer um time forte e permanecer na Série A
Ouça a entrevista: