Desde a demissão de Sérgio Soares, no último domingo, o Avaí vive um momento de indefinição. O clube segue atrás de um novo treinador, e Silas é a prioridade, mas o negócio ainda não foi fechado e a diretoria ainda trabalha com outras duas possibilidades. Enquanto isso, Emerson Nunes, que atuava como auxiliar, comanda as atividades.
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Atleta mais experiente do elenco avaiano, Marquinhos já passou por situações semelhantes diversas vezes na carreira. E, na opinião dele, o papel dos jogadores nesse momento e não perder o foco e continuar trabalhando com o mesmo empenho.
– Quando há a mudança de treinador, ainda mais por falta de resultado, nós ficamos tristes. Temos que saber que fomos responsáveis pela queda do Sérgio. É claro que ele também tem uma parcela de contribuição, mas a gente tem uma parcela muito maior do que a dele. Mas no futebol, é mais fácil você tirar um do que cinco ou seis – exclamou Marquinhos.
Para o galego, a tendência é que o novo treinador não esteja pronto para comandar a equipe no domingo e Emerson Nunes fique à beira do gramado na partida contra a Chapecoense, na Ressacada, às 18h30min.
– A princípio, é ele que vai comandar o time contra a Chapecoense e nós estamos prontos para acatar às suas ordens até que chegue outra pessoa – revelou o capitão avaiano, que evitou comentar a possível chegada de Silas, com quem trabalhou em 2008, 2009 e 2011.
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– Tem a chance do Silas, mas também há outras opções. Torço para que se concretize o mais rápido possível e seja o melhor para o Avaí. Temos que entender a filosofia de trabalho do treinador que vier de forma rápida, porque o campeonato já está numa fase decisiva para a gente, em que não podemos mais vacilar.
Marquinhos e Cleber Santana no mesmo time
Nesta quarta-feira, o nome de Cleber Santana voltou a ser ventilado como possível reforço. O jogador estaria sem receber no Flamengo e descontente com a reserva, o que aumenta as chances de um final feliz para os avaianos, entre eles, Marquinhos.
– Eu ligo toda semana para o Cleber, ou ele me liga, a gente vem conversando direto, apesar de muita gente achar que ele não vem para o Avaí por minha causa, como já ouvi em alguns meios da imprensa. Eu sou a favor da vinda dele, ficaria muito feliz. Sei que há uma conversa, mas não posso falar de jogadores que não estão com a gente – explicou o camisa 10 do Leão, que voltou a cobrar uma reação do grupo e deu sua opinião: mais do que o treinador, os atletas precisam mudar.
– Vai mudar muita coisa com um novo treinador? Eu acredito que tem que mudar é a postura do time dentro de campo. Nos treinamentos, a maioria dos treinadores são iguais. Essa não é uma preocupação que cabe aos jogadores, e sim à diretoria. Nós temos é que conseguir os resultados.
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