Marquinhos fará cirurgia e desfalca o Avaí na reta final da Série A

A temporada de 2015 chegou ao fim para Marquinhos. Capitão e ídolo do Avaí, o jogador esticou a temporada ao adiar uma cirurgia no joelho direito para ajudar o clube na luta contra o rebaixamento do Campeonato Brasileiro. O planejamento do departamento médico do Leão era operar o atleta depois da partida contra o Joinville, porém em conversa com o jogador, comissão técnica e diretoria, decidiu-se antecipar o procedimento para que o camisa 10 esteja em campo o mais rápido possível no próximo ano.

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– Já havia uma programação para essa cirurgia, foi decidido apenas antecipa-la um pouco, assim teremos mais tempo para a recuperação – explicou o médico do Leão, Luis Fernando Funchal.

O Avaí luta para não ser rebaixado no Brasileirão e está apenas um ponto a frente dos times do Z-4. A situação é delicada há muito tempo, por isso Marquinhos preferiu adiar a cirurgia no joelho que estava marcada para agosto para o final do ano. No entanto seu corpo não suporta mais as condições de jogo.

– Não sei explicar exatamente o que tenho, ainda estou fazendo os exames. Mas estava começando a sentir dores em outras partes do corpo. Sabíamos que essa hora iria chegar, a minha esperança era levar até o final do ano, mas no foi possível – completou Marquinhos.

Segundo Funchal, Marquinhos tem uma instabilidade crônica no ligamento cruzado anterior associado a uma condropatia _ que é uma amolecimento da cartilagem.

– O que eu podia fazer, eu fiz. Não vou estar em campo que é o que sei fazer, então fico na torcida. Até porque agora não é momento de conversa e sim de atitude – finalizou o ídolo avaiano.

Retorno aos gramados apenas em 2016

Marquinhos ainda fará exames de imagem antes da operação. Não há uma data definida para o procedimento, mas o certo é que a recuperação é lenta.

– Depois dos exames ainda vamos conversar com o Marquinhos, mas acredito que a cirurgia pode acontecer na próxima semana. O tempo de recuperação só saberemos depois da cirurgia, mas pode ser em torno de cinco meses – explicou Luis Fernando Funchal.