O Avaí vive a expectativa do último jogo da temporada, a partida decisiva com a Ponte Preta às 17h de sábado, valendo o acesso à Série A do Brasileirão. No entanto, o maior nome do elenco azurra tem essa expectativa dobrada. Marquinhos vai vivenciar a última partida como atleta profissional, pelo clube que incontáveis vezes declarou amor e no estádio que é sua segunda casa, a Ressacada. A poucos dias da aposentadoria, ele imagina como será o clima e o que pode sentir na tarde do próximo sábado.

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– Imagino a Ressacada lotada e todos conscientes da obrigação que tem, o que representa a partida para os jogadores e para o clube, que é a volta para a Série A. No ano que vem, as cotas vão melhorar muito e isso vai fazer com que o Avaí dê melhores condições do torcedor usufruir benefícios. Emoção vai ter desde a chegada, desde o aquecimento. Falei para os companheiros que vou fazer tudo isso antes do jogo, porque isso não me abala para a partida. Para que se concentrem no que temos de fazer para botar o Avaí na Série A, para fazer uma mudança radical e fazer o clube crescer cada vez mais – contou M10, em longa entrevista coletiva nesta quarta-feira, no auditório da Ressacada.

Foi a última coletiva de Marquinhos como jogador de futebol profissional. Por isso, também falou da carreira. E falar sobre a trajetória do Galego no esporte é falar do Avaí. Seguidas vezes, ele demonstrou seu amor ao clube em que surgiu no cenário nacional, que foi e voltou e que um dia quis ficar até chegar a hora de parar. Na entrevista, M10 também falou da paixão em azul e branco.

– Há amigos que nunca joguei e por eu falar e mostrar o Avaí, o amor que tenho, eles passaram a gostar, mesmo sem conhecer. Marquei minha história levando o nome do Avaí. Quando fui jogar na Alemanha, levei 20 camisas do Avaí. No vestiário do Bayern Leverkusen tem uma camisa do Avaí. Sempre levei camisas do Avaí por onde fui. O Guga (ex-tenista) também fez isso e a gente tenta elevar o nome. Acho que fui feito para jogar no Avaí, para encerrar aqui e conquistar coisas aqui. Sai apenas pelo lado financeiro, quando o clube não podia me dar o que merecia. Nunca pedi para fazer esforço além do que podia pagar, nunca quis deixar o clube em dificuldade. Se amo, não poderia trazer prejuízo. Como também tive boas propostas e fiquei. Só saia para dar uma arejada, quando era bom, ia para ganhar dinheiro ou para vestir camisa importantes. O maior time da minha vida será sempre o Avaí. Ele será maior que tudo.

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