Em momentos difíceis, mesmo alguns grandes jogadores desaparecem. Não é o caso de Marquinhos. Durante a semana passada, o meia avaiano disse que o Criciúma pagaria o pato pela goleada sofrida para a Chapecoense, botou fogo no clássico e comandou os 4 a 0 sobre o Tigre, na Ressacada – no jogo que lembrou os bons tempos de 2008, com créu e olé cantado pela torcida.

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Na sala de imprensa, após o jogo, a primeira pergunta foi óbvia e necessária: O pato foi pago?

– Se comentou muito a minha declaração, de que o Criciúma ia pagar o pato. Eu falei porque era o jogo da decisão pra gente. Se não ganhássemos, praticamente estaríamos fora, porque o astral ia cair. Acho que botei mais pressão no nosso time do que menosprezei o Criciúma. Serviu para mostrar aos meus companheiros que eu acreditava neles. E eles mostraram que esse grupo tem hombridade.

O meia disse ainda que as declarações foram, de certa fora, pensadas.

– Foi um pouco para tirar a turbulência que tinha na semana de algumas situações perante o grupo. Em nenhum momento a gente desconfiou um do outro, e isso é o que é mais importante – finalizou o meia, referindo-se ao suposto racha entre jogadores do Avaí.

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