A saída de Adriano não trouxe alívio apenas para os responsáveis do departamento de futebol profissional. O marketing também comemorou a rescisão de contrato do jogador, que fez apenas oito jogos em quase um ano.
Continua depois da publicidade
No período em que esteve no Parque São Jorge, o noticiário sobre o Imperador foi mais negativo do que positivo. Além disso, o atacante não agregou valores ao departamento, não fez por merecer qualquer campanha publicitária em jornais, rádio e televisão nem fez jus a qualquer tipo de exploração de sua imagem perante à torcida, sempre ressabiada com ele.
Em termos de produtos, foi criada apenas uma camiseta, que o jogador exibiu em sua apresentação, com os dizeres “Mais um guerreiro da República” na frente e “Do Império à República Popular do Corinthians” atrás, que foi vendida a R$ 49 – posteriormente, foi necessário abaixar o valor para R$ 39. Não se tem números da vendagem.
Para piorar, o clube se viu mais uma vez sendo relacionado à problemas policiais, como a investigação para saber o autor do disparado contra uma jovem dentro do carro de Adriano, durante as férias, no Rio de Janeiro. Desde os imbróglios envolvendo a ex-parceira MSI e a saída conturbada do ex-presidente Alberto Dualib, processado na Justiça por diversos crimes, o Corinthians não vivia tal situação.
Um das pessoas com trânsito no departamento que foi fundamental na reconstrução da imagem do clube após o rebaixamento, em 2007, resumiu o fim da passagem de Adriano pelo Corinthians, cerca de três meses antes do término do contrato.
Continua depois da publicidade
– Ele era uma bomba relógio, você nunca sabia quando seria o próximo problema. Não há como negar que isso ajudará… – afirmou.