Gestão de relacionamento com os clientes , marketing em tempo real, relação de aprendizado, marketing one to one e marketing individualizado são termos utilizados quando o assunto é CRM. A rigor, todos têm o mesmo significado. Porém, ainda paira no ar a diferença entre CRM e marketing de relacionamento.

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O termo marketing de relacionamento surgiu nos anos 80 com o precursor Leonard Berry, autor do artigo Relationship Marketing of Services: Perspective From 1983 and 2000.

O marketing de relacionamento veio para suprir deficiência ou obsolescência do marketing tradicional. Ele toma importância com a progressiva intensificação da concorrência, o aprimoramento da tecnologia de banco de dados e a vontade de ampliar o tempo útil dos clientes junto às empresas. A mídia de massa praticamente ditou o desenvolvimento da comercialização. O aparecimento da mídia individualizada proporciona novo tipo de concorrência comercial e um certo grau de inquietação dos executivos. Contudo, vem sendo tema comentado e considerado indispensável para as empresas que buscam competitividade.

A gerência de relacionamentos individuais surge como estratégia mais viável por proteção contra erosão das margens e a infidelidade de clientes. Para suprir estas necessidades, já na década de 1970, muitas empresas de tecnologia já possuíam sistemas para o gerenciamento das relações com clientes.

Entretanto, somente na década de 1990 é que surgiu o CRM, que vai além da tecnologia e engloba cultura, pessoas e processos, um conceito desenvolvido com um escopo mais avançado e adaptado às necessidades atuais como as integrações sistêmicas que facilitam o gerenciamento e a interação com o cliente em tempo real. No meio empresarial, muitos administradores, ainda não tem conseguido tirar o proveito do CRM, quer no processo de comunicação entre os clientes ou no entendimento e na antecipação das necessidades atuais e potenciais dos clientes da empresa. O segredo é foco no foco no cliente.

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