Desde há muito tempo o tema me preocupa, mas com o advento da Campanha VOTE CONSCIENTE lançada pela OAB/SC e pelo coirmão Diário Catarinense, tenho pensado ainda mais sobre o assunto buscando clarear minha compreensão sobre a força do voto, a responsabilidade ao fazer a escolha do meu candidato ou candidata (independente do cargo que venham ocupar) e especialmente sobre como continuar participando do processo democrático da forma mais qualificada e responsável possível.
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Outro dia me fiz a pergunta do título: ¿Vendi meu voto, e agora?¿ e fiquei imaginando ter feito esse absurdo democrático (vender meu voto ou trocá-lo por qualquer bem ou serviço ofertado por um candidato). A resposta pode parecer óbvia, mas também pode ser que você nunca tenha pensado dessa forma. Tão logo você tenha acabado de fazer o ¿acerto indigno¿ de trocar ou vender seu voto, o tal candidato(a) que acabou de comprá-lo, tão logo lhe entregue o que prometeu, deixou de ter qualquer outro compromisso com você ou em seu nome. Ele já PAGOU por seu voto e pronto, acabou.
De agora em diante, o que ele fizer na condição de eleito não lhe dirá respeito, afinal ele não é seu representante onde vier exercer seu mandato. Ele ¿comprou¿teu voto que a partir de então passou a ser ¿propriedade¿ dele. compreendeu? Então caríssimo(a) eleitor(a), NUNCA faça isso. Se um candidato for tão mau caráter que tenha a coragem de te propor a ¿compra¿ ou ¿troca¿do teu voto, agradeça, anote o nome dele e espalhe para seus amigos pedindo que ele seja riscado da lista de seus possíveis representantes. Quem vende seu voto, assina um cheque em branco que permite ao eleito fazer o que bem entender em seu nome e o seu ¿direito¿ de reclamar também já foi comprado. Agora, só lhe resta sentar na sarjeta da ¿falta de cidadania¿ e chorar… E escolher melhor nas próximas eleições.
Confira as notícias do colunista Mário Motta
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