Por mais que as festa de final de ano renovem nossas esperanças na vida, reforcem a importância da solidariedade e a bondade no coração dos homens, confesso que me sinto tomado por uma melancolia quase injustificada.
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Perdi meus pais há algumas décadas, meus familiares residem em São Paulo e o distanciamento não diminuiu o amor, mas a convivência e por mais que os meios de comunicação nos permitam um contato mais frequente e efetivo, a saudade é um sentimento dolorido, embora valoroso, pois pobre de quem não tem do que sentir saudades, não é mesmo? No entanto, quando perdemos pessoas amigas, que cumprem seus desígnios dessa passagem terrestre e se vão nessa época do ano, parece que o sentimento de melancolia se acentua. Assim foi com a morte do Dr. João Nilson Zunino.
Médico e empresário vitorioso na vida pessoal e profissional, lutou bravamente contra um tumor no lobo inferior do pulmão direito, retirado por uma cirurgia em julho de 2012. No ano seguinte enfrentou nova cirurgia para retirada de tumores, agora na cabeça. E sempre mostrou-se firme e apesar de tudo grato pela vida. Sobre sua passagem a frente do Avaí, creio que todos os colegas irão destacar, mas eu prefiro lembrar da lealdade, da ética e da dignidade de um grande amigo que perdi. Natural de São João Batista, Zunino deixa viúva a senhora Marlene Maria dos Santos, quatro filhos (Daniela, Alexandra, Gisele e Gabriel) e cinco netos. Aos familiares minhas condolências.
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