No último dia 24, um veículo foi engolido ao tentar cruzar a Rodovia Admar Gonzaga para ingressar no pátio do Cepon, no bairro Itacorubi, em Florianópolis. Uma tubulação de médio volume da Casan havia rompido, solapando o piso que sustentava o asfalto.

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Há menos de seis meses, algo semelhante ocorreu na Rua Pastor William Richard Schisler Filho, próximo dali e em outro momento na confluência da Madre Benvenuta, com Rodovia Admar Gonzaga, no mesmo bairro. Cito esses fatos para levantar um problema que Florianópolis vivencia e que, embora esteja enterrado, por isso invisível, está ligado diretamente à idade de suas tubulações.

A Casan vem substituindo as redes antigas por novas. Em 2014 trocou 20.000 metros de rede. Em 2015 substitui mais 25.000 metros e previa trocar 30.000 metros de rede no ano em curso. A importância dessas substituições também está no fato de que as redes novas são colocadas sob as calçadas, fugindo do impacto dos veículos nas ruas.

Mesmo assim, ainda temos muito por fazer e, além do perigo a que os motoristas estão expostos, há a perda de água que no nosso caso alcança aos 30%. É um número abaixo da média nacional, mas longe do ideal para todos nós.

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Leia mais informações do colunista Mário Motta