Na próxima vez em que seu filho reclamar de trabalho em grupo na escola, em vez de torcer o nariz, antevendo que ele irá fazer tudo sozinho, incentive-o a se engajar para valer no desafio de trabalhar em equipe. Nessas interações, as crianças trocam papéis e responsabilidades, lideram e são lideradas e experimentam múltiplas soluções para o mesmo problema.

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Descobrem, assim, novas habilidades em si e nos colegas e ganham confiança para interagir com os demais. São habilidades essenciais à sobrevivência e ao sucesso em um mundo social e profissional cada vez mais baseado em redes de relacionamento entre pares, no lugar da hierarquia tradicional.

Essa é uma das conclusões apresentadas pela pesquisadora Rachel Lotan, da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, no livro Planejando o Trabalho em Grupo, da Editora Penso, em parceria com a professora Elizabeth G. Cohen, falecida em 2005. Traduzida pela primeira vez no Brasil, a obra explica como o professor pode tornar o trabalho em grupo eficaz para promover soluções criativas e moldar de maneira produtiva diferentes perfis de alunos: o “mandão”, o “faz-tudo”, o “nem-aí”, etc. Taí um bom presente para a professora da sua criança.

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