Repórteres e cinegrafistas do eixo Rio/São Paulo ficaram maravilhados no fim da semana, ao participarem da primeira saída ao mar no turismo de observação de baleiras, realizado em Santa Catarina. A região de Imbituba e Garopaba estava perfeita. O mar calmo e sem ondas compôs o cenário para a vinda das baleias franca e seus filhotes. E elas já vieram. Esse tipo de turismo já movimenta mais de 1 bilhão de dólares anuais em todo o mundo e, aos poucos, muda também a vida desses municípios catarinenses. Vale uma visita e uma saída ao mar com a família para observar as baleias. É uma experiência única.

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Fazendo cultura na prática

Encerrou domingo, em Florianópolis, a 11ª Mostra do Cinema Infantil, iniciativa vitoriosa de um grupo coordenado pela agitadora cultural Luiza Lins. A mostra foi precedida do 2º Circuito Estadual de Cinema Infantil, que nesta edição já promoveu sessões em 66 municípios e, até o fim do ano, deverá chegar a mais 111 localidades. Como dica valiosa, sugiro uma visita ao site www.filmesquevoam.com.br, que disponibiliza os filmes para download gratuito, já autorizados para exibição pública, oferecendo o acervo da mostra para pequenos festivais em escolas, cineclubes e outros centros culturais de todo mundo. Parabéns pela organização e pelo belíssimo trabalho.

Quem pensa o trânsito?

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No meio de toda a complicação do trânsito da semana passada, o publicitário Chico Socorro registrou sua preocupação com nosso futuro. “Já não estaria na hora de alguém pensar mais seriamente em tudo isso?” indagou o Chico. Concordei fortemente e acrescentei algo que me preocupa muito em Florianópolis: a inexistência de um grupo técnico, uma espécie de Departamento de Engenharia de Tráfego que pense e repense nosso trânsito a partir de dados concretos e com base científica. Tudo parece acontecer no improviso, quando não no “arranjômetro”. Um único acidente na Rua Frei Caneca provocou um congestionamento que chegou além do Floripa Shopping. É possível isso?

Ideologia x Capital

Outro dia participei como convidado de um seminário que discutia a importância da participação política de um determinado segmento profissional do serviço público. No evento, um palestrante veio de Brasília e representa este segmento como deputado federal eleito por outro Estado, que não Santa Catarina. Sua fala direta e objetiva foi bastante convincente. Mostrou de que forma o capital elege a maior parte dos nossos legisladores e o que isso significa para as tomadas de decisões. Pediu que a categoria se organizasse e elegesse um representante ou mais comprometido com a classe e não como capital… Gostei de sua fala. Tomara que frutifique.