Uma das principais constatações da Auditoria Operacional feita pelo Tribunal de Contas de Santa Catarina em 11 estabelecimentos prisionais do Estado, entre os meses de julho e agosto deste ano, foi a enorme disparidade entre os dois modelos de administração – as unidades administradas diretamente pelo Estado e as que possuem Administrações Terceirizadas.
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Segundo a Informação nº 09/2014 da DAE, as unidades terceirizadas, além de melhores instalações físicas e condições de segurança, oferecem mais oportunidades de trabalho e educação aos presos, ambiente específico para visitas íntimas e kit com lençol, toalha, sabonete e preservativo.
Já nas unidades de autogestão, a equipe do TCE constatou más condições de manutenção, fragilidades na segurança, falta de uniforme e de disponibilização de materiais de higiene para os reeducandos. Os auditores apuraram que os presos dependem da ajuda de familiares para obterem itens de higiene. E, certamente mesmo oferecendo melhores condições, as empresas que administram as unidades penitenciárias ainda devem ter um bom lucro. Por que a disparidade então?