Começa hoje e vai até a próxima sexta-feira, dia 23, na Ilha de Rodes — Grécia, a 10ª Conferência Internacional sobre Tecnologias Pervasivas Relacionadas a Ambientes de Vida Assistida. E um estudo pioneiro em Santa Catarina será apresentado na íntegra.

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O trabalho, realizado por pesquisadores da Univali e da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), aborda a usabilidade de uma interface cérebro-computador aplicada a pessoas com paralisia cerebral. A pesquisa, de autoria de Alejandro Rafael Garcia Ramirez, professor e pesquisador do Programa de Pós-graduação em Computação Aplicada (MCA/Univali), em parceria com Jéferson Fernandes da Silva (pesquisador do MCA/Univali) e Ana Carolina Savall (da FCEE) apresenta dados sobre o desenvolvimento desse sistema, que vem sendo utilizado na FCEE por pessoas com múltiplas deficiências.

Um hardware em formato de fone de ouvido com sensores para a região frontal do cérebro capta expressões como piscar de olhos e levantar a sobrancelha, enquanto um software traduz estes movimentos para formar palavras e frases. O mecanismo é fruto de diversas pesquisas realizadas em conjunto pelas duas instituições, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) desde 2012.

Na prática, é a busca pelo desenvolvimento de soluções de comunicação para crianças que sofrem de paralisia cerebral, quando a comunicação só é possível por meio de movimentos oculares e o piscar, bem como por meio de pequenos movimentos nas mãos e nos pés. Esses profissionais merecem o registro e os nossos cumprimentos.

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