Embora eu não consiga aceitar, até compreendo que as cidades estão cada vez maiores, e que a vida é apressada demais para observar detalhes como o da foto. Que saudades dos terrenos baldios, que se transformavam em campinhos de peladas (era assim que chamávamos os jogos de futebol). Por incrível que pareça, esse aí surgiu, recentemente, nos altos do Morro da Cruz, na Capital, mas não vou dizer exatamente onde, pois quero vê-lo cheio por muitos anos.

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Uma pendenga de 11 anos

A colega Laine Valgas mostrou no Jornal do Almoço o caso de dona Ilse que, chegando aos 80 anos de idade, aguarda a decisão de uma pendenga jurídica que se arrasta há 11 anos. Ao comprar um carro em 2000, consultou o Detran e, como lá nada constou, pagou-o a vista. Alguns meses depois, a Deic tomou-lhe o veículo em nome do ex-proprietário, por falta de pagamento. A saúde de Dona Ilse está escorrendo pelos canais dos recursos jurídicos e a nossa esperança é que pelo menos a decisão seja divulgada com ela ainda entre nós.

Brasileiros e o transplante

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Cada vez mais pacientes de diversas regiões do país têm procurado atendimento em Santa Catarina para a realização de transplante. O programa é nacional e pago pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O paciente pode optar por permanecer em uma fila fora de seu estado, desde que esteja inscrito em apenas uma delas. A Central de Captação de Órgãos de Santa Catarina é modelo no Brasil, e adota o sistema semelhante ao espanhol, considerado o mais eficiente do mundo.

Pró-Rim entre as 10 do país

Só em transplantes renais, atingimos, em março deste ano, a marca de 900 transplantes e temos em Joinville uma instituição entre as 10 que mais realizam esse tipo de cirurgia no Brasil. A Fundação Pró-Rim responde por 51,7% dos transplantes realizados em Santa Catarina e sua equipe foi pioneira no Estado com primeiro transplante realizado em 1979. A meta para 2011 é realizar 100 transplantes (rins e pâncreas).