Com relação ao Projeto de Emenda à Lei Orgânica nº 0075/2015 de autoria do vereador Pedro de Assis Silvestre (PP), que veda vereador ocupar cargo ou função no Poder Executivo Municipal, li questionamentos relacionados ao fato de, supostamente, o vereador “tentar” assumir a direção da Floram na atual administração e não conseguir.
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Questionei diretamente o vereador Pedrão sobre isso e ele me garantiu que o que ocorreu foi o inverso: foi convidado e descartou por coerência com seus posicionamentos. Mas, independente de quem esteja com a “verdade” sobre esse fato, eu pergunto: e daí? As perguntas que deveriam ser feitas são: o projeto ajudaria diminuir conchavos, acertos e trocas costumeiramente feitas na política como a conhecemos e repugnamos? Se o vereador recebe os votos de seus eleitores para legislar e fiscalizar o Executivo, me parece muito lógico que ele respeite esses votos e não “traia” esses eleitores passando para o outro poder (Executivo), mesmo que temporariamente.
Quer fazer isso, então que renuncie seu mandato no Legislativo, pedindo desculpas aos seus eleitores, e sendo coerente com seu ato. E vou além: isso deveria valer também para as Assembleias Legislativas e ao Congresso Nacional. Pergunto ainda se o projeto original é benéfico para a sociedade? Para os oito vereadores que se dizem favoráveis, mas sugeriram a “emenda de última hora”, eu pergunto: por que só em 2021? Em minha modesta opinião, essas perguntas merecem respostas coerentes.
Confira as notícias do colunista Mário Motta
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