Retomo a discussão pública entre o Comando da Polícia Militar de Santa Catarina e a Associação dos Magistrados Catarinenses. Ela teve início em função do registro de descontentamento demonstrado pelo primeiro, respondido em nota, pela segunda.
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A nota da AMC assinada pelo juiz Odson Cardoso Filho, seu presidente, conclui: ¿Se imperfeições existem para o combate à violência e à criminalidade – e temos a convicção que sim, inclusive com origem na legislação penal e processual penal, ou mesmo no desatendimento, pelo próprio Poder Executivo estadual, de regras e condições para segregação de presos provisórios e condenados, grande propulsor da reincidência –, que sejam trazidas para debate em ambiente e momento próprios, visando construção de soluções integradas que realmente possam servir ao fim maior pretendido, isto é, o de trazer segurança e tranquilidade à sociedade.¿
O que a sociedade espera é que a discussão não fique apenas nas redes sociais ou no papel e que o ¿ambiente e momento próprios¿ sejam construídos pelos comandos das duas instituições, pois poucas autoridades podem explicitar os principais entraves e dirimir as principais dúvidas para que a segurança e a justiça possam estar cada vez mais próxima da expectativa da sociedade e especialmente dos cidadãos corretos, honestos, éticos e cumpridores de seus deveres, aliás, como são a imensa maioria dos membros da PM e da AMC.
Confira as notícias do colunista Mário Motta
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