O veículo de comunicação rádio perdeu ontem um de seus maiores admiradores em Santa Catarina. Adir Belarmino da Silva, 82 anos, catarinense nascido e criado na Caieira da Barra do Sul, tinha duas paixões na vida além de sua família: a primeira pelo local onde morava e a segunda pelo rádio — e muito especialmente pela Rádio Diário da Manhã, que ele acompanhou desde a infância, uma vez que emissora surgiu em meados dos anos 50 (inaugurada em 30 de janeiro de 1955 com um show da rainha do rádio do País: Emilinha Borba).

Continua depois da publicidade

Profissionalmente, Adir fez carreira na Celesc, onde prestou serviços por mais de duas décadas antes de se aposentar. Um homem íntegro, exemplo de bondade, simplicidade e de caráter inquestionável. Considerava-se o “ouvinte número um” da Rádio Diário da Manhã e quando nasceu a CBN Diário, há 21 anos, assumiu sua paixão sequencial como nosso primeiro ouvinte, mantendo a história da Diário. Assim, fazia-se sempre presente em nossa programação como ouvinte e porta-voz das principais datas comemorativas e dos eventos que nos remetem à história do rádio em Florianópolis — e muito especialmente à história da Diário da Manhã.

Sepultamento

O falecimento ocorreu na madrugada de ontem, dia 3, depois de um período internado. Pai maravilhoso e dedicado, deixou três filhos — Patrícia, Simone e Adir Jr. —, cinco netos — Pâmela, Karina, Ápio, Vinicius e Luiza —, além de Raquel, sua ex-mulher. Em 2010 foi agraciado com a Medalha Manezinho da Ilha Aldírio Simões.

Continua depois da publicidade

Seu sepultamento será hoje, às 10h, no Cemitério do Itacorubi, na Capital. Aos familiares, nosso pesar e a certeza de que o espírito e a energia do querido Adir, continuarão nos guiando para que o rádio possa cumprir seus objetivos de informar, divertir e educar.

Leia mais nas colunas do Mário Motta na Hora de Santa Catarina