Um resumo do editorial do Diário Catarinense ganha espaço diariamente na programação da Rádio CBN Diário. O texto é transmitido no programa Notícia na Manhã, do apresentador Mário Motta.
Continua depois da publicidade
O editorial desta terçça-feira fala que é difícil imaginar que, mesmo depois do rechaço popular à decisão da Câmara de preservar mandato de um presidiário já condenado por corrupção, o Congresso se disponha a aprovar a reforma política cobrada nas ruas, muito menos no período de um mês que ainda resta para ser válida já nas eleições do próximo ano.
Ainda assim, há alternativas à disposição. Uma das mais coerentes é a defendida pelo movimento Eleições Limpas, o mesmo que deflagrou a vitoriosa campanha precursora da votação da Lei da Ficha Limpa. A proposta, defendida por 51 entidades e que já conta com o aval de políticos influentes, enfrenta questões essenciais para assegurar mais ética na política, como a do financiamento de campanhas – proibindo, por exemplo, doações de empresas e impondo um limite às contribuições de pessoas físicas.
Trata-se, na prática, da mesma ideia defendida pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que, aliás, faz parte do movimento. Se fosse adotado, esse modelo permitiria a redução da margem para desvios e estimularia os políticos a buscar contato mais permanente com suas bases, às quais caberia custear suas iniciativas em busca de eleição.
Continua depois da publicidade
Líderes políticos têm um mês para encarar propostas como a do movimento Eleições Limpas, fornecendo uma resposta à sociedade já para as eleições de 2014. .
>> Confira o áudio do editorial