No último dia 6, cruzei com um carro da Kopp estacionado sobre o canteiro central da Beira-Mar ao lado de um radar. Não sei se estava dando manutenção ou retirando equipamentos que lhe pertencem. Mas o fato me levou a um raciocínio relativamente preocupante.

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O contrato entre a prefeitura de Florianópolis e a empresa Kopp assinado em janeiro de 2012 ainda na administração do ex-prefeito Dario Berger foi encerrado em 19 de dezembro de 2014. A renovação não foi feita, segundo a Prefeitura da Capital, como consequência do envolvimento da empresa em irregularidades levantada pela Polícia Federal na Operação Ave de Rapina.

Entretanto, o contrato, com vigência de quatro anos sem prorrogação, não previa nenhuma cláusula de renovação. Ou seja, será que, no papel, o acordo de 2012 não segue valendo? Independente disso, como cidadão, contribuinte e atento aos fatos, não consigo compreender como uma empresa tem seu contrato “rescindido” por uma prefeitura com sua idoneidade colocada em dúvida e continua idônea para outras prefeituras.

Ou seja: ela prossegue sendo reconhecida como “idônea” pela prefeitura de São Miguel do Oeste, onde continua atuando como mostra a placa, mas deixou de ser para a prefeitura de Florianópolis, não é mesmo?

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