Aos sete anos de idade, ainda no circo de meus pais, tive o privilégio de vivenciar uma experiência única: integrar o elenco de um filme nacional. Contracenei com Eliana Macedo, John Herbert, Herval Rossano, Zilka Salaberry, Augusto Cesar Vanucci entre outros grandes astros e estrelas que mais tarde fizeram o sucesso das telenovelas da Rede Globo. O filme chama-se Maria 38 e, agora, com cópia remasterizada, ressaltando a magia do preto e branco, será apresentado, amanhã, às 12h45min, no Canal Brasil (NET e Viamax – canal 66). Uma viagem ao passado do Rio de Janeiro de 1959, num inteligente roteiro escrito e dirigido por Watson Macedo. Garanto que você vai se surpreender.

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John Herbert: triste coincidência

Tão logo escrevi a nota sobre o filme Maria 38, sou pego de surpresa com a notícia da morte de John Herbert. Ele foi o único integrante do elenco com quem me reencontrei desde aquela época. Ele veio a Florianópolis com uma peça e nos cruzamos nos camarins da RBS TV (ele aparecia de policial, no canto esquerdo do cartaz). Eu o entrevistaria no Jornal do Almoço e, ao identificar-me como o “menino Marinho” com quem ele filmara o seu primeiro longa-metragem como ator principal, ele me abraçou e chorou emocionado. Eu também. Figura humana extraordinária que marcou minha infância.

Ponta das Canas ou Ponta de Ninguém?

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Registro a manifestação recebida do leitor Beto, indignado com alguns turistas que estacionam seus carros nos canteiros da pracinha próxima à praia, sem qualquer constrangimento ou preocupação. Além disso, transitam na contramão e descartam o lixo pela janela de seus carros, demonstrando a falta de educação. O Beto sabe que é difícil encontrar solução para o caso do lixo jogado pela janela, mas, no caso dos carros estacionados irregularmente, deveria haver fiscalização e multa. Ou eles estão acima do bem e do mal só por serem turistas? Ou a Ponta das Canas não existe?

Pavimentada?

Moradores da Servidão José Ernesto Lucas, no Rio Vermelho, estão desesperados com o lastimável estado da rua (rua?!) com buracos e lama, impossibilitando as pessoas de caminharem até o trabalho sem levarem roupas e sapatos extras na bolsa. E mais: descobriram que, na prefeitura de Florianópolis, aquela via pública aparece como pavimentada. Se nada for feito, ela nunca o será de verdade. O problema é mais grave a partir do número 306 até o final da rua no sentido Travessão.