A presidente Dilma Rousseff vetou o trecho de uma Medida Provisória que corrigia em 6,5% a tabela do Imposto de Renda de pessoas físicas. A correção havia sido aprovada em dezembro pelo Congresso, mas o governo queria que o índice fosse menor, de 4,5%. Se a lei tivesse sido aprovada, pessoas que ganham até R$ 1.903,98 ficariam isentas de Imposto de Renda. Atualmente, o teto de isenção é de R$ 1.787,77. O reajuste de 6,5% seria aplicado também nas demais faixas da tabela.

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Na justificativa para o veto, a presidente escreveu que a medida traria renúncia fiscal, ou seja, menos pessoas pagariam o imposto, sem indicação de meios para compensação. A correção da tabela era uma das promessas na campanha à reeleição de Dilma, mas possivelmente o reajuste seria mantido em 4,5%. Ainda durante o período eleitoral, uma medida provisória, a MP 644, que tratava do assunto, perdeu a validade.

E as novas medidas econômicas?

É possível responsabilizar apenas o novo ministro Joaquim Levi? Penso que não, ele não tem culpa. A economia brasileira está um caos e ele chegou com a missão de equilibrá-la. E sabemos que sem uma economia saudável nada anda. Mas o que não pode ser esquecido é a enorme irresponsabilidade deste governo que gastou e gasta como se fosse um garotão filho de pais ricos e indisciplinados.

O fato é que nosso país tem saídas para solucionar a questão econômica, mas como sempre escolheu a mais fácil delas: aumentar os impostos. Deveriam cortar mais gastos do que cortaram (muito pouco).

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Reforma tributária urgente é questão de vida ou morte, sobretudo para desonerar os investidores e principalmente os empregadores. Ou abre mais o mercado ou nosso PIB e a economia continuarão respirando por aparelhos.