Seu nome era Arthur Fraga. Na RBS TV era conhecido por The Flash, apelido que aceitou com a mesma humildade e coração aberto como era seu convívio com todos desde os primórdios da instalação da empresa em Santa Catarina. Na TV cuidou de iluminação, ajudou na montagem de cenários e pouco antes de afastar-se (por problemas de saúde nas articulações), Arthur era o responsável pelo áudio dos apresentadores nos programas “ao vivo”.
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O apelido – The Flash – surgiu pela dificuldade que se apresentava em momentos de crise, quando as articulações não lhe permitiam um deslocamento rápido pelo estúdio. Ele compensava com o humor maravilhoso e a bondade dos corações amigos, movimentando-se como se estivesse em “câmera lenta” a exemplo do herói do filme americano.
Afastou-se do trabalho numa crise mais aguda e eventualmente voltava ao Morro da Cruz para “abraçar” os muitos amigos que fez durante sua vida profissional na TV. Não o vi da última vez que veio ao morro e só soube de sua morte três dias depois do ocorrido. Senti muito, confesso.
Seu filho, Anderson, que hoje é nosso companheiro de trabalho abalado com sua morte também só voltou ao trabalho no fim da semana. Poucos souberam que o nosso The Flash havia passado para o outro plano espiritual, numa velocidade biônica que parece caracterizar a escolha da morte pelos ricos de espírito.
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Aos familiares do meu querido amigo Arthur, meu abraço e meu respeito. Para nosso The Flash – Arthur Fraga, certamente o céu não é o limite, pois ele continua vivo em nossos corações.