Essa calçada fica na Rua João Câncio Jaques, 479, Costeira do Pirajubaé, próximo ao Supermercado Bistek. Não sabemos quem anda amontoando esses entulhos ao longo do muro, mas constatamos que ele está prejudicando muita gente e em especial uma senhora de idade que reside por ali. Se for de alguma obra, o ideal é que contratem uma caçamba papa-entulho e a solução do problema estará encaminhada. Até porque terão que fazer isso em um determinado momento e aí serão dois trabalhos, não? Portanto, peço que os responsáveis providenciem a solução mais adequada, uma vez que pedir ou esperar fiscalização por parte da prefeitura certamente poderá demorar muito mais. Aliás, já deveria ter acontecido, né?

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Mas não é só isso…

(Foto: Marinho Motta / Arquivo Pessoal)

Antes de publicar algum pedido como esse, normalmente vou até o local para constatar se o problema é só esse e se existe alguma forma de que ele seja resolvido de outra maneira. Fui à Costeira e constatei duas verdades: a Rua João Câncio Jaques é uma via bastante estreita. Parece ter sido a “estradinha” que servia a Costeira que foi transformada em rua com o advento do aterro da Baía Sul e na medida em que as casas foram sendo construídas foram deixando pouco espaço para calçadas e as poucas que existem quase não são respeitadas. Vi pelo menos três “lixões” regulares aguardando a passagem do caminhão da Comcap. Segundo alguns moradores, a coleta regular passa com frequência por ali, mas não vence recolher os objetos deixados e que deveriam ser alvo apenas da coleta de resíduos volumosos (gratuitamente na data marcada). Nessa coleta especial, a Comcap recolhe latas, pneus, móveis, eletrodomésticos, podas de arvores (cortada e amarrada), madeira (separada de outros materiais) e restos de material de construção (em pequenas quantidades e ensacados). Ocorre que a última passagem da coleta gratuita de volumosos da Comcap na Costeira aconteceu no dia 10 de julho e não há previsão de nova passagem por ali até o final desse ano. Portanto, quem irá recolher o resíduo volumoso da João Câncio Jaques? E o que vale para essa rua, vale para quase todos os pontos da cidade. Se a própria comunidade não se organizar e deixar de – simplesmente – “abandonar o lixo” na porta de suas casas, não sei aonde iremos parar… Depois fica difícil reclamar do poder público…

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