O Lacerda é leitor da Hora e também é motorista da Real Expresso, conhecedor das estradas deste país. Ele me disse que, de Balneário Camboriú ao Morro do Boi, são quase oito quilômetros completamente iluminados, uma beleza. E propôs um desafio aos prefeitos de Biguaçu, Florianópolis, São José e Palhoça: que iluminem a BR-101, no trecho de Biguaçu até Palhoça. “Quero ver a força política”, disse ele.

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Exemplo próximo

Podemos tomar como exemplo o Rio Vermelho. Moradores compraram lotes acreditando estar respeitando as determinações legais. A cada chuva, vem o desespero. E a prefeitura discutindo com a Fatma quem tem razão no encaminhamento de obras que já deveriam ter sido planejadas e executadas antes da chegada dos contribuintes e suas moradias à região. O fato é que a burocracia é impermeável.

Tragédia anunciada

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Com 40 anos de defasagem, o plano de contenção de cheias no Vale do Itajaí deve ser o foco de todos os políticos e autoridades constituídas a partir de agora. Nos anos 70, foram planejadas seis barragens de contenção, mas só três foram feitas (Taió, José Boiteux e Ituporanga). Como ficou a parceria com os japoneses do projeto Jica? Será que os catarinenses podem manter a esperança de que o projeto seja implantado antes que complete 50 anos de espera? Que os catarinenses têm fibra, todos sabemos. Mas até quando?

Todos somos responsáveis?

Se for feita uma avaliação mais profunda de todos os responsáveis pela catástrofe, não sobrarão muitos inocentes. Quando falamos em culpa, é diferente. Culpa só existe quando existe o dolo (pré-disposição para cometer o erro), e nem todos os “ignorantes” tem essa intenção. A falta de educação é a grande motivadora de construções em locais de risco ou desmatamento de margens de rios. Mas é certo que muita gente faz isso sabendo que não deveria.

Caso de polícia

Anegrit Doege relata uma situação desprezível no Bairro Rio Grande, Palhoça, na semana passada. Um veículo parou e alguém soltou dois cães pela porta. O motorista saiu a toda velocidade e os cachorrinhos tentaram acompanhá-lo. Mais tarde, o dono de uma agropecuária os recolheu e começou a busca de uma casa para adotá-los. É caso de polícia.

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