Em agosto deste ano, duas pessoas morreram e 20 ficaram feridas em um engavetamento envolvendo 36 veículos na Rodovia Carvalho Pinto, em Jacareí, interior de São Paulo. A colisão causou explosões e interditou as pistas da estrada por várias horas. O principal motivo levantado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi a fumaça de uma queimada que fechou a visibilidade dos motoristas, que diminuíram a velocidade. Quem veio atrás não conseguiu evitar a colisão.
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Esse episódio veio à minha mente quando transitava no último sábado pela BR-101, altura do km 255, em direção ao Sul de Santa Catarina. Observei esse incêndio no meio das duas pistas da rodovia, um quilômetro antes da entrada do Túnel do Morro Agudo. A coluna de fumaça foi empurrada pelo vento que soprava na direção da pista sul-norte, praticamente fazendo “desaparecer” a estrada e colocando em risco motoristas que passavam pelo trecho.
O Corpo de Bombeiros de Imbituba foi acionado pelo posto da PRF em Penha e prontamente apagou o fogo, mas é cada vez mais frequente esse tipo de perigo em função da seca, das queimadas propositais ou provocadas acidentalmente por um simples cigarro atirado pela janela do veículo. Todo cuidado é pouco.
Leia a coluna do Mário Motta no site da Hora de Santa Catarina
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