Numa dessas manhãs, o leitor Luís Madalena levou seu pai ao centro de reabilitação na Agronômica. Como a consulta era às 7h, saíram bem cedo para chegar com calma.
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Enquanto aguardava o atendimento do pai, o Luís teve tempo para observar o número de ambulâncias que chegava de todo o Estado. Sim, apesar das promessas do governador Luiz Henrique da Silveira, a ambulancioterapia continua tomando conta das estradas catarinenses. Mas o que lhe chamou atenção mesmo foram as placas dessas ambulâncias, em quase 100% vindas de pequenos municípios. Não observou nenhuma ambulância de Joinville, Blumenau, Itajaí, Tubarão, Criciúma, Lages, Jaraguá do Sul, enfim.
E o leitor concluiu de maneira bem lógica: se não há ambulâncias de municípios maiores é sinal de que por lá já existem condições de atendimento nas principais especialidades e os investimentos feitos pelo governo Estadual não seriam para atendimento dos pacientes regionais? Ou seja, por que trafegar 300/400 kms, se é possível transitar 30/40 kms no máximo e conseguir o atendimento?