É com imenso pesar que recebi, ontem, no fim da tarde, a informação do falecimento da fundadora e presidente da Associação Gente Amiga do Morro do Horácio, Sra. Denésia Bellaver. O trabalho por ela desenvolvido, no topo de uma das comunidades mais carentes do Maciço do Morro da Cruz, certamente deu-lhe credencial para ocupar um lugar maravilhoso no plano espiritual, para aonde partiu. Sei que a semente que ela plantou não deixará de crescer e frutificar. A Associação Gente Amiga continuará e guardará para sempre o seu exemplo.

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No embalo das eleições

A presença de Marina Silva na corrida à presidência da República deu, ao Partido Verde, uma visibilidade como nunca no teve até então. Aproveitando os ventos favoráveis, o PV de São José quer debater com os josefenses e moradores dos municípios vizinhos, empresários e autoridades, a inter-relação metropolitana sustentável. O debate acontecerá nos dias 25 e 26 de novembro, das 19h30min às 22h, na Câmara de Vereadores, Centro histórico de São José. O evento pretende discutir a elaboração de uma carta pública, abordando temas como mobilidade urbana, bacias hidrográficas e o saneamento, além de áreas de conservação, elaboração do plano diretor e a explosão demográfica, entre outros.

Santa Catarina, o menos violento do país

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Na edição de 2010 dos Indicadores de Desenvolvimento Sustentável no Brasil, feito pelo IBGE, a Região Sul apresenta a menor taxa média de homicídios: 21,4 por 100 mil habitantes. É também na região Sul que se encontra o estado menos violento do Brasil. Santa Catarina apresenta a taxa de 10,4 homicídios por 100 mil habitantes. Pode causar espanto, o que parece ser um enorme paradoxo: de acordo com dados da Polícia Federal, ela possui a maior taxa de armas legais do Brasil, com 26,55 armas para cada grupo de 100 mil habitantes.

Em Alagoas, a maior violência

Em Alagoas, a maior violência Enquanto isso, a Região Nordeste apresenta a maior taxa média de homicídios: 29,6 por 100 mil habitantes. Alagoas é o estado mais violento do Brasil, com a assustadora taxa de 59,5 homicídios por 100 mil habitantes. Seguindo o mesmo raciocínio de paradoxo, o Nordeste apresenta a pequena taxa de apenas 1,4 armas legalizadas para cada 100 mil habitantes. Para o delegado Luis Fernando Artigas Jr., titular da Delegacia de Armas e Munições do Paraná, não há qualquer surpresa. Ele afirma nunca ter encontrado motivo para acreditar na relação entre armas legais e criminalidade. Para os especialistas, a política de desarmamento fracassou, já que não foi capaz de retirar as armas dos criminosos.