Férias é muito bom, mas…
Depois de 30 dias “chutando lata” e aproveitando como poucas vezes um período de descanso, retomo o trabalho aqui na coluna da Hora com energia renovada e muitas saudades dos leitores, de suas informações, pedidos, críticas, elogios e histórias. Aliás, essa “saudade” é que fortalece e me conduz de volta ao que muitos chamam de trabalho, mas que entendo seja um grande prazer. Talvez esse seja o grande segredo da tal “felicidade”. Você deverá dar-se por muito feliz se conseguires um trabalho que te dê prazer. Assim, nunca mais você precisará trabalhar na vida!!
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Fui, voltei e a greve continua
Recebi muitas manifestações sobre a greve dos servidores públicos municipais de Florianópolis e muito embora compreenda que a paralisação no serviço público ainda não tenha sido devidamente regulamentada (parece que nenhum político quer por a mão nessa cumbuca), é compreensível que ela tenha sido até estimulada pela forma como o prefeito Gean Loureiro iniciou sua administração.
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Um dos e-mails que comentava a greve trouxe a seguinte ideia: “Caro Mário, até acho que as iniciativas do prefeito Gean são bastante lógicas, e até necessárias, caso contrário irá simplesmente repetir administrações recentes ou terá uma cidade ingovernável em pouco tempo. Mas, acho que ele ‘perdeu o tempo de bola’ e entrou duro demais no ‘adversário’ (claro que isso é no sentido figurado), mal o jogo havia iniciado”.
Outra manifestação tomou como base a posição dos servidores, muitos dos quais preocupados exclusivamente com sua situação. Escreveu outro leitor: “A posição de alguns servidores me lembra aquele passageiro sentado na poltrona de um avião que está caindo e ao ser comunicado pela comissária de bordo da iminente queda, vira-se na poltrona, acomoda a cabeça e diz até com certa tranquilidade: E o que eu tenho com isso, que caia, o avião não é meu mesmo”!