Depois de atualizar a planta genérica da cidade resgatando uma responsabilidade empurrada pela barriga por administrações anteriores, um trabalho exaustivo e necessário pelo qual merece todos os elogios, a Prefeitura de Florianópolis poderia ter se organizado melhor para atender reclamações de possíveis distorções em relação ao IPTU, cujos carnês (nem todos) estão chegando às casas dos contribuintes. Poderia, por exemplo, ter instalado, mesmo que temporariamente nos pontos cardeais da Ilha e do Continente, pequenos escritórios tipo “Pro-Cidadão” para receber exclusivamente essas reclamações.
Continua depois da publicidade
Leia também:
>> Confira as notícias do colunista Mário Motta
>> Acompanhe as notícias da Grande Florianópolis
Continua depois da publicidade
>> Curta a página da Hora de Santa Catarina no Facebook
Além do que impõem muitas dificuldades ao cidadão que busca revisar o IPTU que recebeu. Não bastassem os possíveis problemas de erros de cálculo e de entrega, a PMF está exigindo uma série de documentos para permitir o processo de revisão do IPTU (por exemplo: escritura original e cópia, habite-se, projeto aprovado e por aí vai).
Certamente a burocracia espanta o contribuinte, que não precisou apresentar nenhum desses documentos para ter seu IPTU devidamente calculado pela Prefeitura. Será que tendo apenas o número da inscrição imobiliária, a Prefeitura não conseguiria revisar seus cálculos? Se apresentar erro corrige, se comprovar a correção cobra-se e pronto.